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Embraer fecha 2º trimestre com prejuízo de R$ 53,4 milhões


A Embraer registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com dados divulgados pela fabricante de aeronaves nesta terça-feira (5/8).

O resultado entre abril e junho de 2025 reverte o lucro líquido ajustado obtido no mesmo período do ano passado, de R$ 415,7 milhões.

Principais dados

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 1,391 bilhão no segundo trimestre, o que representou uma alta anual de 39,7%.

Ainda segundo o balanço da Embraer, a receita líquida da companhia foi de R$ 10,3 bilhões entre abril e junho de 2025, um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.

A dívida líquida da Embraer, ao final de junho de 2025, era de R$ 3,759 bilhões, com queda anual de 48,4%.

Ao longo do segundo trimestre deste ano, a Embraer investiu R$ 576,5 milhões, ante R$ 507,9 milhões do mesmo período de 2024.

Carteira de pedidos

De acordo com a Embraer, a carteira de pedidos da empresa somou R$ 29,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 13% na comparação com o trimestre anterior e de 40% na base anual.

A Embraer confirmou suas projeções de entrega de aviões para 2025 – de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 jatos executivos.

Tarifaço

Segundo a Embraer, os resultados do segundo trimestre deste ano não foram significativamente afetados pelo tarifaço comercial anunciado pelo governo dos Estados Unidos.

De acordo com a ordem executiva assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a fabricante brasileira de aeronaves faz parte do grupo de companhias e setores que ficaram fora do tarifaço de 50% sobre os produtos exportados pelo país aos norte-americanos.

Com isso, os produtos e componentes da Embraer ficarão sujeitos apenas à tarifa de 10%, que está em vigor desde abril deste ano, na primeira etapa do tarifaço de Trump. A empresa trabalha para que as taxas caiam a 0%.

Segundo a fabricante brasileira, o maior destaque do segundo trimestre foi a aviação executiva, cujas receitas cresceram 74% em um ano.

Todas as outras unidades da empresa também registraram alta de pelo menos dois dígitos no faturamento entre abril e junho. A aviação comercial avançou 11%, enquanto defesa subiu 28%, e serviços, 23%.

Fonte: metropoles