Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para cadastro mencionado no formulário. Após finalização, os dados serão armazenados pela Gutto Assessoria Contábil SS Ltda de forma segura, apenas com a finalidade de manter histórico de atividades realizadas e sem hipótese de transmissão a terceiros, conforme Lei nº 13.709 – Lei geral de proteção de dados pessoais (LGPD).
HÁ MAIS DE 35 ANOS NO MERCADO




Inflação desacelerou em maio para todas as faixas de renda


A inflação registrada em maio foi menor do que a registrada em abril, para todas as faixas de renda. A desaceleração inflacionária ocorreu principalmente por conta da melhora dos preços dos alimentos no domicílio e da deflação do grupo transportes. Os resultados são do indicador Inflação por faixa de renda, divulgada nesta segunda-feira (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.


O índice inflacionário geral caiu de 0,43%, em abril, para 0,26% em maio. Considerando cada uma das faixas pesquisadas, a classe que apresentou o maior índice inflacionário foi a de renda muito baixa (0,38%). Já a classe com o menor registro, foi a das famílias com renda alta (0,08%), impactada pela queda nos preços das passagens aéreas e dos combustíveis.


Com a incorporação do resultado de maio, no acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que apresenta a maior inflação (2,99%), pressionada, especialmente, pelas altas de 4,1% dos preços dos alimentos no domicílio e de 3,9% da energia elétrica nos cinco primeiros meses deste ano. A faixa de renda alta foi a que apontou a taxa menos elevada (2,3%), beneficiada pela queda de 28,5% das passagens aéreas. Já no acumulado de doze meses, a faixa de renda baixa registra a maior inflação (5,47%), ao passo que o segmento de renda alta apresenta a menor taxa (5,15%).


Nos últimos doze meses, as principais pressões inflacionárias vieram dos grupos alimentos e bebidas, habitação, transportes e saúde e cuidados pessoais. No caso dos alimentos consumidos no domicílio, mesmo com a queda de 12,4% nos cereais e de 26,1% nos tubérculos, os aumentos significativos de itens como carnes (23,5%), aves e ovos (11,7%), óleo de soja (21,5%) e café (82,3%) foram os principais responsáveis pela pressão desse grupo. No que diz respeito à habitação, o impacto, sobretudo para as famílias de menor renda, veio dos reajustes da energia elétrica (3,4%) e gás de botijão (6,1%). Em saúde e cuidados pessoais, os maiores impactos em doze meses vieram dos produtos farmacêuticos (4,6%), itens de higiene (4,9%), serviços de saúde (6,9%) e planos de saúde (6,9%).


Já no grupo transportes, os destaques foram as altas das tarifas de ônibus urbano (5,6%), intermunicipal (4,9%) e interestadual (4,1%), de transporte por integração (10,0%) e por aplicativo (23,4%), além dos reajustes da gasolina (7,7%) e do etanol (12,3%). Para as famílias de renda alta, os aumentos de 5,6% em serviços pessoais e de 6,5% nas mensalidades escolares também fizeram com que os grupos despesas pessoais e educação exercessem uma pressão mais relevante sobre a inflação desse segmento.


Fonte: ipea.gov.br